Retórica: da origem ao ensino.

Referência: BRETON, Philippe; PROULX Serge; “Sociologia da Comunicação”; Tradução: Ana Paula Castellani; EDIÇÕES DE LOYOLA; São Paulo 2002; Pág.: 27-38.

O capítulo aborda o estudo da retórica desde as técnicas fundamentais, criadas pelos gregos, até o desenvolvimento do seu ensino. A retórica constitui na prática da eloqüência, seja falada ou escrita. O seu estudo partiu da necessidade de moralizar o exercício do poder através da palavra. Corax e Tísias ministraram os primeiros ensinamentos da arte, que também passou pelo ponto de vista dos sofistas. Foi em Roma, entretanto, que o ensino retórico evoluiu. Objetivava a manutenção do poder e da ordem para fundamentar a república e o império. A preocupação com a comunicação contribuiu para que a cultura latina se alastrasse no tempo. As instituições romanas se baseavam no elo social. Diferentes dos impérios anteriores, fundamentados na dominação militar, Roma acolhia os inimigos vencidos progressivamente. Incorporando os estrangeiros de modo que estes acabavam influenciados pala cultura latina e fazendo parte dela. Com isso, os romanos descobriram a importância do elo social, conseguido por meio da palavra. A noção de informação nasceu deste pressuposto. Comunicar era importante e o desejo de instruir, informar se fez necessário. A retórica assim estava presente e a serviço da vida cotidiana. Instituições educacionais foram criadas de modo que o aluno pudesse aprender uma cultura de comunicação que o preparava para futuros deveres como cidadão. Roma estava consciente da importância da mensagem e lançou a base para os futuros estudos sobre comunicação.

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